Tive uma última conversa com meu pai dia 09/12/2009, era uma quarta-feira, no fim da tarde. Estava há 1800 Km de distância. Pude ouvir sua voz fraca balbucear "Te amo filho!". E eu pude dizer, PELA ÚLTIMA VEZ, "PAI TE AMO, estamos juntos nessa". Cri no meu coração que ele iria sair daquele hospital com vida, mas Deus tinha outros planos melhores para ele.
O meu consolo é saber que durante toda nossa convivência, principalmente a partir dos meus 14 anos, na maioria das vezes que falava com ele, por telefone ou pessoalmente fazia questão de dizer-lhe que o amava. Infelizmente as pessoas perdem seu tempo com coisas que não fazem a mínima diferença na hora da morte: dinheiro, trabalho, mágoas, frustrações, ira, inveja, sucesso, etc. Na hora da morte o que fica são as palavras ditas e as não ditas, o coração aperta ou tranquiliza-se quando lembramos do que dissemos e do que não dissemos ao próximo. Tudo aquilo que o mundo chama de essencial, na hora da morte é insignificante! É como dar uma medalha de bravura para um soldado morto, do que adianta?
Se tu, que está lendo essa mensagem, tens alguém estimado vivo, vá até ele, olhando no seu olho, e diga o quão bom é tê-lo junto de ti, diga-o sua importância, seu valor. Faça hoje, pois amanhã poderá ser tarde. Graças a meu bom Deus, eu e minha mãe fizemos nossa parte.
TE AMO PAI
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