Quando Chego!

Quando chego a teus pais me alegro. Quando chego a tua presença me fortaleço.
Quando chego perto de ti estou seguro.
Chego ao aconchego, chego ao sustento, me aprochego do amor verdadeiro.
Me basta estar, me basta ser, me basta viver. Teu chegar e meu chegar se encontram, se completam.
Somos um, como uma unidade, indivisíveis.
Amado! És meu e eu sou teu. Somos, seremos e estamos inseparáveis.
Eu insíro e tu expiras, eu abro e tu fechas, eu levanto e tu dá força, eu corro e tu me fazes veloz, eu vivo e tu me fazes feliz.
Te amo Paizinho!
Te amo Jesus!

autor: Juliano S Corrêa

Amém!

Amém! Palavra pronunciada constantemente. Repetida e reinventada a todo momento. A usam para dizer sim, mas também para dizer não.
Amém era para ser divino, como divino é o ABA PAI, mas parece mais um "beleza".
Amém é certeza, é convicção, é determinação. Amém não é maldição. Amém é música, é som agradável. Amém, Amém e Amém!
Minhas orações iniciam com amém, o amém completam minhas frases e concluem meus pedidos.
Fazer tua vontade é viver o amém. Viver a fé é viver amém. Amém é minha herança. Minha fidelidade está no amém.
Amém, amém e amém!
Obrigado pelo amém, pois é sinal que ainda há o que fazer.
Em nome de Jesus, AMÉM!

autor: Juliano S Corrêa

Onde Estás?

Deus! Onde estás?
Será que fizeste o mundo tão grande para ter onde te esconderes do meu clamor?
Para não ouvires os meus gritos?
Tu és grande e com certeza teus ouvidos também o são.
Será que na tua sabedoria escolhes o que queres escutar?
Não! Não paizinho!
Minha voz, meus gritos te ensurdecem. Ou melhor, eles perdem força dentro da infinita solidão que é o mundo.
Onde estás? Vivo e não te percebo. Te percebo e não te vivo.
Será que meu querer é insuficiente para te alcançar? Pai, por que criaste o infinito? Para teres infinitos esconderijos?
Verdadeiramente não quero saber as respostas a estas perguntas. Apenas te quero. Onde estás?
Ah! Minha dor é silenciosa e o silêncio da tua foz fere meu coração.
Onde estás?

autor: Juliano S Corrêa