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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Perdão

http://linocorrea.blogspot.com/2010/06/homem-lino.html
Lembram da história de vida que contei no link acima? Lembram do abandono que meu pai sofreu por meu avô?
Certo dia, eu já tinha 3 anos de idade, meu pai tinha 30 anos. Estavam em casa: eu, minha mãe, meu pai e meu tio. Era já noite e meu tio já estava se despedindo, quando batem na porta. Meu pai vai atender e adivinhem quem era? Meu avô, depois de 18 anos sem dar notícias e de ter abandonado seus filhos órfãos de mãe. Ele resolveu aparecer com relativa naturalidade. Apesar da surpresa, meu pai pede a ele que entre. Meu tio fica muito irritado e começa a ofender e a ameaçar meu avô, agora de cabelo branco e mais franzino que seus filhos. Em meio as ameaças de meu tio, meu avô constrangido e aparentemente arrependido, meu pai interfere e repreende meu tio dizendo: "Sei que o pai tem muito a explicar, porém ele é nosso pai e não vou admitir que seja desrespeitado dentro de minha casa, principalmente na frente de meu filho. Se quiseres ficar e participar da conversa, sinta-se à vontade, porém não admito nenhuma atitude de desrespeito com o pai." Meu tio sentiu-se ofendido e resolveu ir embora. Meu pai então conversou com meu avô e liberou perdão na vida dele. A única coisa que meu pai pediu a meu avô foi que ele não tocasse violão, pois isso lhe trazia a memória a época de criança.
Meu avô ficou em casa durante três meses, pode conhecer o neto (que era eu!) e depois de pouco tempo veio a falecer.
O que aprendi com isto? Que o PERDÃO é uma arma poderosa para se abençoar vidas e escrever uma história de uma família com as mãos de Deus. Hoje sei que muitas das minhas vitórias credito a esse gesto, difícil de se fazer, porém poderoso em suas consequências. Enquanto as famílias estão sendo destruídas pelo rancor, mágoa, ciúmes, invejas por falta de perdão, os que escolhem viver os ensinamentos de Cristo optam por viver uma vida de liberdade e paz no coração.
Perdoe seu semelhante, independentemente do que ele lhe fez, pois o único prejudicado é você e sua decendência.

Deus os abençoe!

domingo, 20 de novembro de 2011

Preserve sua história para servir de referência

Li esta mensagem no site referenciado e percebo o porquê de o Espírito Santo ter me induzido a fazer esse BLOG. Percebo que as sementes plantadas durante o decorrer de nossas vidas redundam em resultados e mesmo que os outros não conheçam o que semeamos, OS RESULTADOS APARECEM. Deixo aqui mais um ensinamento divino que aprendi com meu pai. Não importa o reconhecimento humano de tuas boas obras, o certo é que DEUS ESTÁ VENDO TUDO E TE RECOMPENSARÁ NO MOMENTO CERTO.

Memória Apagada

“A sua memória desaparecerá da terra, e pelas praças não terá nome.” (Jó 18:17 ARA)
Enquanto eu não tive meus filhos nunca valorizei a memória de uma familia. Neste versículo o amigo de Jó está falando do destino dos maus em meio a uma série de flagelos e desgraças, menciona que sua memória será apagada. Estamos vivendo uma geração e um tempo onde as famílias e as tradições já perderam muito de sua força e gradualmente estão perdendo ainda mais.
Infelizmente, esta realidade de nossos dias desvalorizou aquilo que uma memória pode fazer. Lembramos do heroísmo de nossos ancestrais, de sua bravura desbravando terras desconhecidas ou mesmo começando negócios que hoje são prósperos. Isso está sumindo. Nossa história está sendo apagada e tenho visto que a maioria de nós mora em ruas que tem nomes de pessoas, mas não fazemos a menor idéia de quem foram.
Pela herança cultural em si eu me preocupo pocuo, mas temo pelo aprendizado. Estes homens e mulheres acertaram e erraram no passado e podemos aprender com isso. Note que o amigo de Jó fala disso como se fosse uma sentença, como se dissesse que a vida dos ímpios não merecesse ser lembrada.
Sua vida merece ser lembrada? Algo será dito a seu respeito nas gerações futuras, depois de sua partida?
Preocupe-se com isso agora, tenha você 12 ou 82 anos de idade. Quero que meus filhos sejam lembrados como crianças obedientes e tementes a Deus. Quero ser lembrado como bom pai, marido e colega de trabalho. Quero que todos se lembrem de algo que eu tenha dito ou ensinado. É um esforço diário, é uma intenção, é uma decisão.
O que seria de nós se perdessemos a memória dos nossos Abraão, Moisés, Davi, Salomão, Isaías, e principalmente do Amado Senhor Jesus?
Meu irmão, decida-se. Ou sua memória será um grande “branco” ou poderá manter algo na mente das pessoas. Invista nisso, pois tenho certeza que vai melhorar seu hoje e depositar para seu amanhã. É um desafio diário…
“Senhor, eu por mim mesmo farei pouco ou nada que mereça ser lembrado, mas se Tu tomar conta de mim e me fortalecer, eu posso ser uma memória que vale a pena. Ajuda-me, por favor.
Mário Fernandez

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ter um filho muda tudo!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Amando o próximo como a si mesmo!!!

A gráfica onde o pai trabalhava tinha fins filantrópicos e era mantenedora de dois orfanatos e um asilo. Desta forma alguns estagiários oriundos dos orfanatos passavam pela gráfica. Era uma forma de se profissionalizar aqueles adolecentes e inserí-los no mercado de trabalho de uma forma digna.
Um destes estagiários tinha problemas mentais. Durante as crises, ele ficava violento e criava um mundo completamente irreal.
Como ele veio trabalhar com o pai? Esse menino já havia trabalhado em diversas empresas da cidade com o intuito de inserí-lo na sociedade, porém em nenhum lugar ele se adaptou devido a suas crises. Ele era muito discriminado por sua doênça.
Meu pai conheceu a história deste menino e propôs que ele viesse estagiar na gráfica. A mãe desse menino já estava muito abatida e não cria que o filho pudesse se adaptar a sociedade.
O garoto começou a trabalhar e, durante meses, não apresentou nenhum sintoma de sua doênça. Durante este período o pai convenceu a todos os funcionários da grafica a vê-lo como uma pessoa normal e tratá-lo como tal. O guri se sentiu normal e por vezes evidencou isso. Porém, um certo dia, após meses de trabalho, apresentou um distúrbio. Essa crise teve origem de um desentendimento que teve com sua mãe. Chegando na gráfica ele disse que havia comprado um carro e que iria viajar e por isso não poderia mais continuar trabalhando na gráfica. O pai percebeu que havia algo de errado e resolveu ajudár-lo. Ligou para um médico amigo seu que conhecia o garoto, combinou com o Dr. que iria levá-lo no consultório e para isso teria que entrar no mundo dele. O Dr. concordou em receber o jovem nas condições que o pai tinha apresentado.
Faço um parênteses que o menino não aceitava sua condição de doente e por isso não ia ao médico, a não ser obrigado.
O pai continuou conversando com o menino e ouviu a história toda. Conversaram por horas e o pai entrou no mundo dele, dando apoio e incentivo. Inclusive o menino o convidou para viajar com ele. Depois de o menino ter falado tudo o que queria o pai disse:
"O fulano eu quero viajar junto contigo. Contudo, eu tenho um problema mental. Eu sou meio desequilibrado e por isso preciso que alguém me leve ao médico para ele me tratar e eu confio em ti para isso". O menino, já se sentindo muito próximo do meu pai, concordou em levá-lo. O médico em questão era o único Dr que o menino conhecia, por isso ele o indicou para o pai. Chegando no médico, o menino apresentou o Dr ao meu pai e disse do suposto problema que meu pai estava enfrentando. Conversa vai, conversa vem, o menino começou a falar de seu próprio problema e acabou se consultando com o médico. O garoto saiu do consultório medicado e feliz. Posteriormente ocorreram outros fatos semelhantes, porém poucos. Depois de quase 3 anos trabalhando na gráfica o menino nunca mais teve nenhuma crise. Anos após já ter saído da gráfica, o menino reaparece junto com sua mãe, agora um homem feito, com um bom emprego, para agradecer meu pai por sua solidariedade com ele e para confirmar que estava curado e nunca mais havia tido nenhuma crise.
É lindo ver como Deus se move em favor das pessoas, basta que haja UM e APENAS UM disposto a ajudar. Creio que a cura do menino foi um milagre exclusivo de Deus, mas enquanto Deus não encontrou um coração disposto a ser usado pelo Espírito Santo, o milagre não aocnteceu. Deus tem o poder, mas a atitude de amar e abençoar o próximo TEM QUE PARTIR DE NÓS.
Vejo mujitos culparem a Deus pela fome, miséria e violência, mas a culpa NÃO É DE DEUS, a culpa é nossa que não fizemos nossa parte. Nos surpreendemos com a fome da África, mas o mendigo que está na calçada de nossa casa continua faminto. Condenamos as lideranças políticas pela passividade diante das injustiças sociais, mas não somos capazes de ir ao hospital dar uma palavra de consolo aos enfermos.
Infelizmente são poucos os que fazem, mas muitos os que criticam. Pense nisso!!!